No momento em que o ex-primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi - famoso pelos escândalos sexuais com adolescentes e prostitutas - entrava na seção eleitoral para votar em Milão, em fevereiro, no auge do inverno europeu, Inna Shevchenko, Oksana Shachko e Elvire Duval-Sharle infiltravam-se no local misturadas à confusão de imprensa e curiosos. Aguardaram o momento em que Berlusconi estava a poucos metros de distância e, em um só golpe, retiraram seus suéteres, gritaram e exibiram os torsos nus pintados com o slogan "Chega de Silvio". Imediatamente, dezenas de policiais impediram que o trio barulhento se aproximasse mais do Il Cavaliere, arrastando as mulheres para fora enquanto elas esperneavam e berravam.Uma foi atirada em uma poça d'água, segurada pelos cabelos, outra resistiu a coices a ser empurrada para uma viatura. Aquele era o segundo grande "ataque" naquele mês do grupo Femen. Dias antes, as mesmas ativistas, em um grupo maior, haviam provocado furor na Catedral de Notre Dame, em Paris, entoando, seminuas, "Chega de Papa".
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Exército de ativistas descamisadas está em treinamento pelo Femen
Grupo de ucranianas descobriu a fórmula para chamar a atenção: mesclar topless, radicalismo e indignação contra (quase) tudo e todos