A prestação de contas da campanha do governador eleito José Ivo Sartori (PMDB) é a prova cabal da influência das pesquisas sobre os doadores de campanha, que só apostam em quem está na frente. Quando Sartori amargava o terceiro lugar, bem atrás de Ana Amélia Lemos (PP) e de Tarso Genro (PT), o dinheiro pingava a conta-gotas.
Na primeira parcial da prestação de contas, em agosto, o candidato declarou apenas R$ 50 mil. Asfixiado pela direção nacional, que não liberava dinheiro porque ele não apoiava a reeleição da presidente Dilma Rousseff, Sartori não tinha dinheiro para as despesas mais elementares da campanha, como gasolina e diárias de hotel.
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