A seis dias do fechamento da Emergência do Hospital das Clínicas para reformas, os reflexos da interrupção do serviço em uma das principais instituições de saúde da Capital já começam a aparecer. Desde a semana passada, o atendimento no local foi restrito a pacientes encaminhados pelo Samu e com risco de morte para que a unidade esteja vazia até o dia 20.
Com cadeado e fita nas portas de acesso, os pacientes não chegam sequer à recepção. Com 41 leitos adultos e nove pediátricos, a média de atendimento no Clínicas é de 130 pacientes por dia, com picos de 150, o que representa 1.950 atendimentos que não irão ocorrer nos 15 dias em que a emergência estará de portas fechadas - a previsão de reabertura é em 5 de novembro.
O cenário de opções aos usuários do Sus, porém, não é animador. As outras três emergências da Capital que servem como alternativa ao Clínicas operam com o dobro da capacidade.
Saúde na Capital
Restrição da emergência do Clínicas colabora para lotação de hospitais e postos
Prestes a fechar para obras, emergência do Clínicas só atende a pacientes graves. Demais hospitais já sentiram aumento nos atendimentos.
Jeniffer Gularte
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