São bandidos novos que estão se aventurando no roubo a caixas eletrônicos. É a primeira conclusão que os agentes da Delegacia de Roubos chegaram a respeito da quadrilha que explodiu dois caixas eletrônicos e usou como escudo humano 15 funcionários de uma fábrica na madrugada de sábado, em Lindolfo Collor, pequena cidade do Vale do Sinos.
- Eles só causaram um enorme dano, mas não conseguiram levar o dinheiro - afirma o delegado Joel Wagner, titular da Delegacia de Roubos, que é ligada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
O fato de serem novatos no ramo dificulta a investigação da polícia porque os quadrilheiros não têm ligações com a rede tradicional de assaltantes de caixas eletrônicos, na qual os agentes têm informantes infiltrados. Sem entrar em detalhes sobre a existência de pistas do paradeiro dos bandidos, o delegado disse que o trabalho de investigação sobre a identificação do bando "está andando". O surgimento de novatos no ataque aos caixas eletrônicos deve ser creditado à notoriedade que este tipo de crime tem atualmente, em parte, devido aos estragos que causa pelo uso de dinamite.