Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre revela para moradores de Cândido Godói, no noroeste do Estado, a partir das 11h, porque é alta a incidência de nascimento de gêmeos no município de 6,6 mil habitantes.
Como antecipou Zero Hora, os pesquisadores, reunidos com a comunidade no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora das Dores, vão mostrar que o fenômeno pode ser explicado pela genética e por fatores ambientais.
Ao analisarem o histórico de 42 mães de gêmeos e 101 progenitoras de um único filho por gestação, pesquisadores descobriram que o primeiro grupo tinha algo em comum: bebiam mais água de poço do que as outras mães. Hoje revelarão o que isso significa.
A descoberta sepulta a lenda de que o médico nazista Josef Mengele, em viagem pelo município nos anos 60, teria realizado experiências com o objetivo de perpetuar a raça ariana estimulando o nascimento de gêmeos a partir de Cândido Godói, onde 80% da polulação é de origem germânica. Cerca de 200 pessoas são esperadas para o evento, que há 15 dias mobiliza a atenção dos godoienses. O credenciamento começa as 10h.
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