O apartamento do ex-jogador Jorge Valdivia, 41 anos, foi alvo de buscas da OS9 e dos Carabineros Labocar — forças da polícia ostensiva do Chile — por conta do novo processo de investigação da Procuradoria do Leste, na quarta (23). O foco da ação foi procurar novas provas para investigação do crime de estupro.
Segundo o jornal Bio Bio, o Ministério Público local confirmou que a operação foi coordenada com a nova advogada do ex-atleta, Paula Vial. Valdivia está detido no Centro Penitenciário de Rancagua, no Chile. Uma medida cautelar de prisão preventiva foi decretada contra ele no Oitavo Tribunal de Garantias de Santiago.
A defesa do ex-jogador, que se destacou no Brasil pelo Palmeiras, mudou. Valdivia era defendido pela advogada Erika Maira, que se demitiu após a segunda denúncia de abuso sexual envolvendo o chileno.
A primeira acusação ocorreu na segunda (21), quando uma mulher compareceu ao Serviço Médico Legal (SML) de Independência, no Chile, para denunciar um suposto estupro cometido pelo ex-jogador de futebol. A vítima relatou que o incidente ocorreu no domingo, após um encontro em um restaurante em Providencia.
De acordo com a vítima, o encontro ocorreu para discutir o desenho de uma tatuagem que Valdivia queria fazer. Durante o encontro, ambos consumiram dois pisco sours. Depois, foram até a casa da mulher, que afirma não se lembrar mais do que aconteceu naquela noite.
A defesa do ex-jogador alega que "existem relações sexuais consensuais, que se desenvolvem no contexto de um convite à casa da denunciante e, nesse contexto, ocorre essa interação”. A advogada Erika Maira se refere à existência de uma testemunha chave no caso, que seria o ex-companheiro da vítima, que teria visto Valdivia no apartamento da jovem.
O Ministério Público do Chile decretou a prisão preventiva do ex-jogador por ser "um perigo para a segurança da vítima".