O noroeste do Estado comeu o churrasco de domingo na Primeira Divisão do Gauchão. O São Luiz está de volta à elite do Gauchão, depois de três anos na Divisão de Acesso. No meio da tarde, a coluna conversou com o presidente Pedro Pittol, que recolocou o time na elite no seu primeiro ano de gestão. Sobre o sobrenome, ele esclarece: é parente em terceiro grau, muito distante, do goleiro do Caxias. Confira o nosso papo. Nesta segunda-feira, a conversa será com o presidente do Avenida, o outro promovido.
Como foram esses três anos do São Luiz na Divisão de Acesso?
Estávamos havia 12 anos na Primeira Divisão. Caímos e estávamos no Acesso havia três temporadas. Quanto mais vai ficando, mais afasta o torcedor e os investidores da região. O clube vai definhando.
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Qual o valor da folha mensal do clube?
Não podíamos gastar. Estamos trabalhando na reestruturação do clube, equacionamos dívidas de 15, 20 anos atrás. Por isso, investimos dentro da nossa capacidade. Nossa folha era de R$ 75 mil mensais.
A volta de Ijuí muda o eixo do Gauchão, muito concentrado entre a Capital e a Serra. O que significa para Ijuí ter um clube na elite?
Significa muito, não só para a comunidade de Ijuí, mas para a região. Ijuí é um polo regional, é o único time no Gauchão em um raio de 200 quilômetros ou até mais. Estamos sozinhos aqui. Tivemos no sábado gente de Santo Ângelo, de Cruz Alta, de Três Passos, de Santo Augusto, sem contar os municípios mais próximos daqui.
O que o São Luiz pretende fazer com seu departamento de futebol no segundo semestre?
Faz 30 anos que o gramado do 19 de Outubro não é mexido. Temos de dar uma melhorada nele para o Gauchão. Estamos com problemas de irrigação, drenagem, e a própria grama precisa ser trocada. Com esse problema, não temos como jogar a Copinha.