Em Londres, quase quatro anos atrás, Leandro Damião, 26 anos, foi o goleador dos Jogos Olímpicos, com seis gols. Desde então, nunca mais foi o mesmo fértil atacante que chegou a namorar a camisa número 9 da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014.
Saiu do Inter, duas vezes goleador do Gauchão, fracassou no Santos – 11 gols em 44 jogos – não deixou muitas saudades no Cruzeiro – 18 gols em 49 jogos. Tentou voltar ao Beira-Rio, mas o sonho de atuar no futebol europeu o levou ao mediano Betis, 14ª colocado no Campeonato Espanhol, cinco pontos distante da zona do rebaixamento.
Damião fez um contrato de risco em Sevilha. Se agradar, assinará por duas ou três temporadas a partir de agosto. Numa passado muito recente, ele imaginava atuar nos maiores times da Europa. Sua porta de entrada é uma equipe que, no máximo, sonha com uma vaga na Liga Europa, se é que não vai baixar de divisão.
Damião merecia uma equipe mais competitiva. Seria melhor ter ficado no Cruzeiro ou no Santos, voltar ao Inter.
*ZHESPORTES