Conta a lenda que Marco Polo Del Nero foi acordado às 5 horas pelo toque da campainha. Em menos de dois minutos, o presidente da CBF tinha vestido um roupão lilás, calçado suas pantufas e percorrido o corredor que levava até um quartinho aonde o zelador guardava materiais de limpeza. Del Nero entrou, não acendeu a luz e se encolheu em um canto, quietinho.
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Passados 45 minutos, foi chamado por um familiar que o tranquilizou. A campainha fora tocada por engano. Não fora desta vez que policiais federais tinham visitado o cartola antes de o sol nascer.
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Del Nero anda em pânico. Já descumpriu nove compromissos internacionais com a Seleção Brasileira, por medo de ter que enfrentar agentes do FBI, como aconteceu com o seu ex-amigo, José Maria Marin.
Recentemente, descobriu que o pesadelo da cadeia o ameaça mesmo no Brasil. A CPI do Futebol, comandada pelo senador Romário, está quase alcançando o dirigente da CBF. Tentando evitar a voz de prisão, Del Nero entrou no STF com um pedido de Hábeas Corpus.
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O ministro Gilmar Mendes recebeu a solicitação, mas diz que não há pressa para julgá-la. A "bancada da bola" tentou encerrar a CPI, mas Romário conseguiu assinaturas para prolongá-la por mais seis meses. Novos sobressaltos aguardam Del Nero.
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Opinião
Wianey Carlet: Del Nero anda em pânico
Wianey Carlet
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