Enquanto 150 crianças com idades entre cinco e nove anos do Bairro Restinga, no Extremo-Sul de Porto Alegre, encaravam como brincadeira andar sobre uma trave, fazer estrelinha no tapete e saltar numa cama elástica, no ginásio do Cecores, técnicos do Grêmio Náutico União as observavam com olhares mais atentos, na sexta-feira. A maior parte delas não imaginava que fazia parte de um peneirão do GNU para encontrar futuros ginastas.
- O que nós buscamos são talentos, crianças com habilidade natural. E é tão difícil de encontrar. Aquelas crianças que sobem em árvore, caminham em cima do muro, sabem pular corda. Enfim, sabem brincar. Hoje, a maioria das crianças são crianças de apartamento - justificou Adriana Alves, coordenadora do Departamento de Ginástica Artística do Grêmio Náutico União.