Finalizado o IPM sobre o caso de Evandro Godoy Kunrath e encaminhado à Promotoria da Justiça Militar, o próximo passo do caso seria a denúncia à Justiça Militar Estadual. A promotora, porém, aguarda a conclusão da análise das imagens pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). O objetivo é determinar o autor dos disparos que atingiram Evandro.
- A investigação excluiu dois dos quatro policiais que estavam atirando durante o tumulto, mas não apontou qual dos outros dois disparou as balas que atingiram o torcedor - explica.
Em abril deste ano, a Promotoria encaminhou as imagens ao IGP, e solicitou, no início de outubro, uma previsão de quando a perícia será concluída. Ainda não obteve resposta.
Enquanto não há decisão judicial na esfera militar sobre o caso, os policiais envolvidos seguem trabalhando.
- Eles não estão condenados, então não há como fazer um pré-julgamento. Vamos aguardar a decisão da Justiça. Já temos um efetivo pequeno, e não podemos abrir mão de policiais. O que fica de positivo é que aquele episódio serviu para reformular a estratégia de policiamento nos jogos de futebol - afirma o comandante-geral do 11º BPM, tenente-coronel Eduardo Biacchi.