Não é um movimento radical. Há refluxos. É lento. Mas avança. A figura do supertécnico, com poderes que vão da escalação até o lugar mais adequado para acomodar a cerca do estacionamento, o mágico capaz de levar ao título ou a escapar do rebaixamento pela sua simples presença no vestiário, este perfil perde força. Alguns exemplos deste universo estão em baixa. Boa parte desempregada, inclusive: Abel Braga, Muricy Ramalho, Celso Roth, Emerson Leão (foi ele que mexeu na cerca no pátio do Olímpico), Paulo César Carpegiani, Joel Santana. Outros flertam com a segundona no comando de clubes ricos, cheios de recursos. É o caso de Luxemburgo (Fluminense), Mano Menezes (Flamengo) e Paulo Autuori (São Paulo).
Opinião
Diogo Olivier: A figura do supertécnico perde força
Colunista fala também sobre os clubes que investem em técnicos de base