Marcelo Carôllo
Duas semanas depois de ser eliminado da Libertadores de 2015, Diego Aguirre foi demitido do Internacional. Foi uma demissão esquisita, feita às vésperas daquele que viria ser o mais desastroso Gre-Nal da nossa história recente. Aparentemente, conquistar a taça de campeão gaúcho e deixar o Inter entre os quatro melhores times do continente foi pouco. O Uruguaio foi mandado embora após oito meses de trabalho.
Com Aguirre tínhamos um time bem treinado. Escalações que faziam algum sentido. Um padrão de jogo que indicavam que algo estava sendo trabalhado durante os treinamentos da semana. Com Aguirre, tínhamos um treinador no comando do Colorado. Do dia 6 de agosto de 2015 - data de sua demissão - para cá, outros cinco treinadores passaram pela nossa casamata sem que nenhum treinador tivesse passado pela nossa casamata.
Primeiro veio Argel, que pegou o Inter no segundo turno do Brasileirão de 2015. Batemos na trave da Libertadores, acabando o certame na 5ª colocação, apenas dois pontos atrás do São Paulo. Beleza, Argel chegou, tapou o buraco e fez uma campanha digna. Ora de buscarmos algum nome de peso para a pré-temporada que se avizinha, certo? Errado.