
Gols não faltam. São 22 em 73 jogos, média dos bons atacantes. No ano passado, no Brasileirão, marcou 11 vezes. Saiu como goleador do Inter na competição. Foi o jogador que mais atuou, 33 vezes. No atual, depois de sete rodadas, marcou um gol. Fez seis na temporada entre a Primeira Liga e o Gauchão.
Não há no Estado quem chute melhor de longa distância do que o carioca Vitinho. Seu petardo de fora da área arrepia os goleiros. Quem o vê de perto, o observa com atenção, sabe que ele é capaz de marcar gols a uma distância de 30 metros ou de meio metro da goleira. É certeiro.
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Vitinho saiu como promessa do Brasil em 2013. Naufragou nas estepes russas, o avesso do seu Rio natal e saudoso. Aos 22 anos, ganhou um nova janela para o futuro no Beira-Rio. Foi uma bela contratação no ano passado.
É titular, atacante de confiança de Argel, melhor do setor, só não é mais celebrado pelo seu temperamento. Vitinho joga com duas chaves coladas ao corpo, on e off. Quando a primeira é ligada, os gols nascem naturalmente. Desligada, veste a pele de um jogador comum, navegando entre os zagueiros, sem um porto de destino.
Tivesse mais regularidade, doses a mais de intensidade, uma movimentação mais uniforme nos 90 minutos, Vitinho seria um atacante de classe internacional.
Qual o Vitinho que veremos nesta quinta-feira contra o fragilizado Atlético-MG, de Marcelo Oliveira, seis jogos, quatro empates e duas derrotas? O do Brasileirão 2015, goleador, ou do Brasileiro 2016, ainda quase mudo?
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