Operação Dourado: a estratégia do Inter para manter o volante no Beira-Rio

O interesse de clubes europeus em Rodrigo Dourado fez com o que o Inter montasse uma operação para segurá-lo no Beira-Rio por mais  tempo. Sondagens levaram a direção e o jogador a antecipar as conversas de renovação do contrato previsto para acabar em julho de 2017. Uma reunião na próxima semana deve acertar a permanência de Dourado por mais dois anos, acompanhado de significativo aumento salarial. O volante saltará dos atuais R$ 20 mil para R$ 100 mil mensais.

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Um dos mais efetivos desarmadores do meio de campo do Inter de Diego Aguirre e responsável por dar qualidade à saída de bola, o volante de 20 anos despertou interesse do Manchester United, da Inglaterra, segundo o jornal Daily Mail. O clube inglês estaria disposto a investir alto para tirar o volante de Porto Alegre.

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De acordo com a publicação, representantes vieram ao Brasil para acompanhar os passos do jogador - e teriam ficado impressionados com o desempenho do camisa 13 do Inter. Ainda de acordo com a publicação britânica, o técnico Louis Van Gaal busca opções para o meio-campo do elenco visando a próxima temporada. A direção colorada, porém, afirma que nenhuma proposta pelo jogador chegou até o Beira-Rio.

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Quando passou a ser utilizado por Fernandão em 2012, o então presidente Giovanni Luigi aumentou o tempo de vínculo com Dourado. O volante passou a receber como os jogadores considerados "promissores", as grandes apostas para o futuro do Inter. À época, o contrato, até meados de 2017, foi assinado sem transtornos.

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Com a ampliação de sua permanência, a multa rescisória para o Exterior segue sendo de 60 milhões de euros (cerca de R$ 210 milhões). A quantia é tida como uma espécie de segurança para o Inter, já que a realidade para ofertas é bem menor do que isso. Se um clube de fora do Brasil tentar tirar Dourado do Beira-Rio sem o consentimento do presidente Vitorio Piffero, terá de depositar a cifra na conta bancária do clube.

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Rodrigo Dourado foi revelado pelas categorias de base do Inter e integra o grupo principal desde 2012. Em caso de uma futura venda, o montante será dividido entre Inter, Progresso Futebol Clube - formador do atleta, em Pelotas, onde Dourado nasceu -, o empresário Delcir Sonda e o próprio jogador.