Após o anúncio do pedido de recuperação judicial de nove empresas do Grupo OAS, a empreiteira se posicionou sobre as negociações com o Grêmio para a venda da Arena. Em comunicado, a empresa garante que as tratativas com o clube não serão afetadas.
"A OAS Arenas esclarece que a Arena Porto-Alegrense S.A, gestora da Arena do Grêmio, não está incluída no processo de recuperação judicial, anunciado hoje pelo Grupo OAS. A operação da Arena e as negociações com o Grêmio prosseguirão", diz a nota.
OAS Arenas fica fora de recuperação judicial e facilita negociação com o Grêmio
A proposta de compra feita pelo Grêmio é de R$ 396 milhões, a serem pagos ao longo de 20 anos. Além disso, o clube entregaria o terreno do Estádio Olímpico para sua posterior implosão - que dará lugar a um empreendimento imobiliário e comercial. As bases já haviam sido aceitas pela construtora e estavam em vias de ser sacramentadas quando estourou o episódio da Lava-Jato.
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Estão incluídas no pedido de recuperação judicial as empresas OAS S.A., Construtora OAS, OAS Imóveis S.A., SPE Gestão e Exploração de Arenas Multiuso, OAS Empreendimentos S.A., OAS Infraestrutura S.A., OAS Investments Ltd., OAS Investments GmbH e OAS Finance Ltd. Segundo comunicado do grupo, a recuperação judicial "foi o melhor caminho encontrado pelo Grupo para renegociar suas dívidas com credores e fornecedores diante da intensa restrição de crédito verificada desde o final do ano passado".
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Além do pedido de recuperação, o Grupo OAS colocará à venda a participação da OAS S.A. na Invepar (24,44% do negócio), a fatia no Estaleiro Enseada (17,5%), a OAS Empreendimentos (80%), a OAS Soluções Ambientais (100%), a OAS Óleo e Gás (61%) e a OAS Defesa (100%). Também serão negociadas a Arena Fonte Nova (50%) e a Arena das Dunas (100%).
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OAS garante: recuperação judicial não afeta venda da Arena ao Grêmio
Empresa esclarece que a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio, está fora da medida tomada pelo Grupo
Adriano de Carvalho
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