
A convocação de Marcelo Grohe para a Seleção Brasileira era crônica anunciada. Cansei de defender aqui no blog uma lembrança por parte de Dunga. Ele vem jogando em alto nível há muito tempo. Suas falhas são raras.
Defendi a venda de Victor para o Atlético-MG, à época, por acompanhar e conhecer o seu trabalho no Grêmio.
Boa parte desta série de oito partidas sem levar gol da equipe de Felipão tem Grohe como avalista. O sistema defensivo tricolor é forte e organizado com três volantes que sabem jogar, mas quando vaza Grohe está sempre pronto a salvar a pátria.
Agora que Marcelo Grohe está convocado, fico pensando no seguinte: se ele não tivesse a sua carreira atrasada em um ano naquela inexplicável contratação de Dida para o seu lugar, onde o goleiro gremista estaria hoje? Com certeza, teria chegado antes à Seleção Brasileira. E, em uma dessas, neste mundo cheio de peças do destino, poderia ter se consolidado como uma alternativa real a Julio César antes da Copa.
Após a Copa das Confederações, com a ida de Julio César para o Canadá, criou-se uma incógnita sobre o camisa 1 brasileiro.
Enfim: o fato é que Marcelo Grohe merece a convocação, pelo seu talento e pelo controle emocional nos momentos difíceis, ao suportar com maturidade a injustiça da reserva no Grêmio em 2013.
Em vídeo, Grohe fala sobre a convocação:
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*ZH Esportes