Pouco mais de uma hora depois de chegar à 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre para prestar depoimento, Rodrigo Rysdyk, o Alemão da Geral, deixou o local. Acompanhado por uma caravana de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas por mais de uma quadra, ele resistiu a dar declarações sobre o que foi conversado com os policiais.
- A contribuição que eu tinha que dar eu já dei - limitou-se a dizer.
Antes de entrar no carro com seu advogado, o líder da Geral disse não ter visto atos de racismo na Arena.
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Segundo o comissário Lindomar de Souza, chefe de investigações da 4ª DP, Alemão auxiliou no reconhecimento de pessoas que aparecem em imagens gravadas no dia do jogo entre Grêmio e Santos, mas não teria dado nomes. Souza confirmou que outros torcedores serão intimados a depor, mas não especificou quantos mais devem ser ouvidos pela polícia.
- Ele confirma presença no dia do incidente e colaborou para identificar algumas pessoas, mas não citou nomes. Disse que conhecia de vista - afirmou o comissário.
Durante o depoimento, o líder da organizada disse, ainda, que não considera os cânticos da torcida racistas. Alemão foi o terceiro torcedor a prestar esclarecimentos na 4ªDP. Ainda nesta quarta-feira, outros dois gremistas que aparecem em imagens gravadas no estádio prestarão depoimentos sobre o caso.
Intimado para ajudar a polícia a identificar torcedores envolvidos nos atos de racismo contra o goleiro Aranha na Arena, Rodrigo Rysdyk, o Alemão, líder da Geral do Grêmio, chegou à 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre por volta das 8h20min desta quarta-feira. Acompanhado de seu advogado, ele foi encaminhado para prestar depoimento. Alemão foi o primeiro a ser ouvido pelos policiais nesta quarta-feira. Mais tarde, dois outros torcedores devem depor sobre o episódio de racismo no jogo Grêmio x Santos, na semana passada.
