Luís Henrique Benfica
O encerramento da Copa do Mundo, domingo, irá acelerar o lançamento de candidaturas à presidência do Grêmio. Na próxima semana, Fábio Koff deverá declarar o apoio a Romildo Bolzan Jr., um de seus atuais vices. Pela oposição, um dos nomes cotados é o de Homero Bellini Jr., do Grêmio Independente. Por enquanto, ainda não é cogitado um terceiro candidato.
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Internamente, Koff já anunciou que não tentará a reeleição. O atual presidente deu por concluída sua missão ao selar a negociação com a OAS para revisão do contrato da Arena, considerada o ponto alto da gestão, iniciada em 2013. Falta, contudo, o pronunciamento oficial de apoio a Bolzan, que se recusa, por isso, a falar sobre candidatura.
Também vice-presidente, Renato Moreira, do Grêmio Vencedor, comunicou em junho a Fábio Koff que não concorreria, o que abre caminho para Bolzan. Seja qual for o candidato, a situação projeta manter e até ampliar a base de apoio de 2012. Naquele ano, foram seis os grupos políticos que trabalharam pela candidatura.
Bellini ainda não confirma a intenção de concorrer. Terceiro colocado na última eleição, ele segue como a liderança mais representativa de seu grupo. Ciente do carisma de Koff, ele reconhece como favorito qualquer nome lançado pelo atual presidente.
O calendário eleitoral do Grêmio prevê para setembro o primeiro turno, em que votam os conselheiros. Se mais de uma chapa superar a cláusula de barreira de 20%, a eleição será decidida com o voto dos associados, em outubro.
A eleição:
- Primeiro turno, com voto dos conselheiros, será em setembro;
- Se mais de uma chapar passar, associados escolherão o presidente em outubro;
- Grêmio Novo, que apoiou Odone em 2012, fragilizou-se e não terá candidato;
- Será a primeira eleição a presidente na era Arena.