Índice de Desenvolvimento Estadual

O iRS é um indicador de desenvolvimento dos Estados. Com foco na vida real e formato simplificado, o índice é fruto de parceria entre ZH e PUCRS. O indicador aponta o desempenho de Estados e do Distrito Federal em três dimensões: padrão de vida, educação e, reunidas, segurança e longevidade. O iRS tem o mesmo referencial teórico do IDH.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) surgiu nos anos 1990 como alternativa a indicadores focados na dimensão econômica do desenvolvimento. No Brasil, é estimado para Estados e municípios com dados do censo, a cada 10 anos. O mais recente foi lançado em 2016, com base em informações de 2010.

Apesar de ser composto por variáveis diferentes, o iRS apresenta resultados semelhantes aos do último IDH para os Estados. Em ambos os rankings, os ocupantes das primeiras colocações são praticamente os mesmos.

Para obter um resultado comparável entre todos os Estados, foi criada uma escala de zero a um, baseada em patamares mínimos aceitáveis e metas de desenvolvimento. Quanto mais perto de um, mais próximo da meta. Quando mais próximo de zero, mais distante.

É a média geométrica das três dimensões:

iRS = raiz cúbica de Padrão de vida x Educação x Segurança e longevidade

Renda é o parâmetro. Mede qualidade de vida no que se refere aos bens materiais. Usa como critério quanto cada pessoa ganha por mês.

Fonte: Rais

A Relação Anual de Informações Sociais (Rais) é uma base de dados do Ministério da Economia que informa quanto ganham os trabalhadores formais no Brasil.

As informações partem das empresas e estão disponíveis no site do Ministério da Economia.

Renda média do trabalhador, distribuição de renda e ocupação formal.

(A) O salário mínimo considerado necessário, calculado pelo Dieese.

(B) Baseada em um cálculo estatístico para saber quanto os dados variam em relação à média (coeficiente de variação), a meta é 1, que indica menor desigualdade, e vai até 2, de maior desigualdade.

(C) Ter pelo menos 65% de ocupação formal bruta.

A fórmula é a média geométrica das três variáveis. Fica assim:

Índice de padrão de vida = raiz cúbica de A x B x C

Os indicadores adotados analisam o desempenho dos alunos nas séries iniciais, o grau de distorção entre a idade ideal e a efetiva do Ensino Médio e a taxa de matrícula nessa etapa.

Fonte dos dados brutos: Inep

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação, realiza a Prova Brasil — dados disponíveis no site do Inep.

Média padronizada em português e matemática da Prova Brasil no 4º ano, taxa que mostra o quanto os jovens estão atrasados em relação à idade ideal e taxa de matrícula do Ensino Médio. Nessa última, a opção foi adotar a faixa etária de 15 a 19 anos. Ainda que a Meta 3 do Plano Nacional de Educação (PNE) seja a ampliação do atendimento do Ensino Médio na faixa etária de 15 a 17 anos, intervalo ideal, o Brasil conta com grande contingente de jovens que não concluem antes dos 19 anos, ou nem sequer estão matriculados.

(A) Nota média padronizada em português e matemática da Prova Brasil no 4º ano, que indica desempenho e qualidade da educação nas séries iniciais. A meta é uma nota 10,00.

(B) Taxa de distorção idade-série no Ensino Médio, que mostra o atraso dos jovens ao longo da formação básica. A meta é atingir 0,0% nesse nível.

(C) Taxa de matrícula no Ensino Médio de jovens de 15 a 19 anos. Meta é atingir 80,0% nesse indicador.

O que é a nota média padronizada?
É um cálculo do próprio Inep, que fornece a média conjunta das provas de português e matemática com base em objetivos pré-definidos.

A fórmula é a média geométrica das três variáveis. Fica assim:

Índice de educação = raiz cúbica de A x B x C