A procura das designers Sabrina Borges, Janine Michel e Nicole Tomazi por um imóvel próprio para trabalharem juntas terminou quando encontraram esta casa dos anos 1940, no bairro Rio Branco.
Como a ideia era que o ambiente fosse amplo, a solução encontrada por Janine, que também é arquiteta e realizou o projeto da reforma, foi derrubar todas as paredes possíveis. Assim, o primeiro e o segundo andar, que somam 70 metros quadrados, ficaram com seus respectivos espaços integrados.
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Para empregar um toque de rusticidade, algumas paredes foram descascadas, e os tijolos maciços ficaram aparentes. Os móveis escolhidos são fáceis de mudar de lugar e permitem que a "casinha", como é chamada, ganhe novas roupagens de acordo com as necessidades das donas e dos projetos paralelos que o local abriga. Originais, o madeiramento do telhado e o parquê do chão foram mantidos, assim como os detalhes da fachada da casa.
– Nós queríamos manter a casa com as características da época da construção em tudo que fosse possível, mas também trabalhar com mais luz natural – conta Janine.
Para Nicole, a integração do espaço é peça-chave para o desenvolvimento do trio:
– Criamos um ambiente feminino e de liberdade de pensamento. Além de trabalhar, aqui nós conversamos, nos conectamos umas com as outras. Nosso crescimento pessoal acontece porque a gente divide o mesmo espaço.
Toque de cor
Para conferir ludicidade, Sabrina sugeriu pintar a parede que dá acesso à escada de amarelo e a porta de azul-celeste. A parede rústica contrasta e valoriza o chão de parquê.
Madeira aparente
O teto do segundo andar da casa exibe a estrutura original de madeira. No espaço, as três designers criam e produzem peças artesanais como móveis e joias.
Em família
Janine (à esquerda) é mãe de Sabrina (à direita), que é amiga de longa data de Nicole (ao centro).
