
Marcelo Dourado já era um rosto conhecido do público quando ganhou o Big Brother Brasil 10. Isso porque o professor de educação física natural de Porto Alegre já havia participado do reality em 2004, sem tanto sucesso. Em seu retorno ao programa na edição 10, além de ter se tornado o primeiro gaúcho a vencer o BBB, Dourado também foi beneficiado com o aumento do valor da premiação, que passou para R$ 1,5 milhão.
Ele usou a bolada para investir em sua carreira de atleta e também virou empresário no meio esportivo. Além de ser faixa preta em jiu-jítsu e judô, Marcelo Dourado também vive uma rotina de treinos diária e intensa. Como recompensa, também saiu vencedor.
— Dou aula de condicionamento físico em grupo, personal trainer e estou competindo regularmente nos Campeonatos da Federeção de Jiu-Jítsu. Nos últimos três anos, eu tive 15 títulos e em 65 lutas eu perdi apenas seis — contou ele, em entrevista ao Altas Horas neste ano.
O lutador compartilha nas redes sociais sua rotina de treinos e também as conquistas em campeonatos nacionais e internacionais, juntamente com Denise Coutinho, sua parceira dentro e fora do tatame. Os dois se casaram em 2018 em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Dourado é um dos críticos da expressão "ex-BBB". Para ele, o rótulo colocado em participantes que já passaram pelo reality é uma maneira pejorativa de tentar limitar a existência das pessoas ao programa.
— A gente tem uma vida que foi além daquilo ali. Meu grande barato quando eu saí do Big Brother era tentar buscar a minha identidade, como alguns conseguiram. Como a Sabrina (Sato) conseguiu, como a Grazi (Massafera)... Por que ninguém se refere a elas como ex-BBB? Porque elas tiveram o sucesso da mídia. O sucesso da mídia faz com que elas tenham sucesso profissional. Só que o sucesso profissional se dá em outras áreas — desabafou o atleta na entrevista.
