Luiza Piffero
Durante a ditadura militar, o dramaturgo e diretor Ronald Radde já sabia a coreografia que deveria executar para encenar cada uma de suas peças: redigir o texto, enviar ao departamento de censura em Brasília, marcar um ensaio geral para o censor e então, com base nos cortes, obedientemente readaptar todo o espetáculo. A outra saída, tomada frequentemente, era encarar o medo e promover sessões clandestinas.
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