"Sou gaúcho, mas atualmente estou residindo em São Luís, no Maranhão. Mesmo de tão longe, sempre procuro ouvir as rádios de Porto Alegre e não me separo do meu chimarrão diário. Meu sogro, que é maranhense, gosta muito de ler sobre nossa língua e já apresentei esta coluna a ele, que agora é seu leitor também. Um dia comentei que nós aí do Rio Grande contribuímos com várias palavras para o Português, mas ele comentou que gíria regional não vale. Então dei o exemplo de pago, querência e churrasco, consagrados na literatura, mas ele ficou duvidando que fossem palavras gaúchas. E aí, professor? Quem está com a razão? Vale uma caixa de cerveja".
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