Celso Loureiro Chaves
É tudo culpa do Concerto nº 2 para piano e orquestra. Muito tocado e cheio de melodias-chiclete, ele fez com que Sergei Rachmaninoff fosse amadíssimo por uns e odiadíssimo por outros. Ninguém, como ele, personifica tão bem o dilema “se é muito tocado e muito ouvido, não pode ser bom”. Isso pesa sobre o seu catálogo de obras, dificultando avaliações mais objetivas ou, pelo menos, menos dogmáticas.
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