Celso Loureiro Chaves
Ouvindo as músicas no concerto comemorativo dos 70 anos de Antonio Borges-Cunha no Theatro São Pedro, há uma semana, me veio uma palavra: contemplação. Foram tocadas obras suas de diferentes períodos, das mais distantes dos 1980 às mais recentes, já dentro dos 2000. Mas me ocorreu que um fio invisível, mas bem audível, liga todas elas: o silêncio, a calma. Mesmo com ocasionais – e surpreendentes – explosões, o centro é a meditação, o tempo é largo.
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