Celso Loureiro Chaves
Na música de concerto há o mito de que existe um público único, geral, amplo, que tudo ouve, tudo prestigia, tudo comenta, que nem de tudo gosta, mas que persiste. Quando estudamos músicas do antigamente, sempre vem a pergunta: mas como o público reagia? O que teria dito? Ou pensado? Ora, dificilmente havia esse “público”. Mas o mito é forte e uma vez um compositor de música bem moderna, dessas de dar nó nos ouvidos, teria dito uma frase que ficou célebre: “quem se importa se vocês ouvirem?”.
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