Carlos Gerbase
Todo artista tem um lixo. É clássica a imagem do escritor de ficção amassando uma folha de papel e jogando fora sua mais recente criação, que naquele momento julga ruim, ou não suficientemente boa para vir a público. Pintores, escultores, músicos e roteiristas de cinema fazem coisa parecida, embora suas latas de lixo possam ser bem diferentes. É inevitável que o primeiro crítico de um artista seja ele mesmo, e quem tem uma autocrítica forte acumula muito lixo em sua trajetória. Normal. Faz parte do ato criativo.
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