Pouco antes do show em homenagem a Carlos Eduardo “Gordo” Miranda no bar Ocidente, brilhantemente organizado pelo Flávio “Flu” Santos, Carlo Castor Daudt me falou da inflação de Carlo(s) no rock gaúcho e da eterna confusão entre ele e o Carlo Pianta, ambos do De Falla (entre outras bandas). Quando o Carlinhos Carneiro, da Bidê ou Balde, incorporou o Gordo Miranda no apoteótico final do show, a conta de Carlo(s) já era grande. Em casa, me recuperando do esforço de voltar ao palco depois de algum tempo, lembrei ainda do Carlos Magno, grande baterista da Expresso Oriente, banda que acompanhava o Júlio Reny; do Charles Master, do TNT; e até do Carlos Maltz, ex-Engenheiros do Hawaii. São muitos Carlo(s), mais ou menos da mesma idade, para uma cena relativamente pequena. E deve haver mais alguns espalhados por aí.