
Em 1844, na Inglaterra, foi fundada a primeira cooperativa moderna do mundo, a Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale. Os princípios elaborados formam a base de ideias seguidas até hoje. Entre eles, desponta o fato de que uma cooperativa sem ações sociais não tem razão para existir.
É por isso que a Sicredi Integração de Estados RS/SC/MG sempre trabalhou com iniciativas sociais. Aqui, o destaque fica para as ações de protagonismo feminismo e de melhora na qualidade de vida das mulheres. Entre as iniciativas, estão medidas econômicas, como destaca o gerente da área do desenvolvimento do cooperativismo da Sicredi Integração de Estados RS/SC/MG, Paulo Brum.
– No pilar econômico, a cooperativa tem uma linha de crédito voltada para o público feminino. Batizada de Mulheres Empreendedoras, auxilia empresas lideradas por mulheres e que tenham, no mínimo, 51% do quadro de funcionários composto por elas. Assim, fomentamos o empreendedorismo feminino e criamos um ecossistema de fortalecimento – explica.
Além deste pilar, outro é muito presente na instituição: o social. Em entrevista, a assessora de desenvolvimento do cooperativismo da Sicredi Integração de Estados RS/SC/MG, Franciele Santos da Silveira, comenta a respeito da presença feminina na instituição por meio destes dois pilares.
Qual a importância de valorizar as mulheres por meio de iniciativas sociais e econômicas?
Franciele Santos da Silveira – Quando falamos em promover igualdade de gênero, estamos falando em oferecer oportunidades educacionais para as mulheres, promover o crescimento delas profissional e pessoalmente, e facilitar redes de networking. Já enxergamos mulheres em lideranças, cooperadoras, com equilíbrio financeiro, empreendedoras e comunicadoras. Não sabemos em que lugar vamos chegar, mas sabemos que será muito bom e justo para todas.

Quais são as ações sociais da Sicredi Integração de Estados RS/SC/MG voltadas para mulheres?
Franciele Santos da Silveira – A Sicredi Integração de Estados RS/SC/MG está envolvida em diferentes instâncias com o desenvolvimento do protagonismo feminismo e a melhora na qualidade de vida das mulheres. Dentro desse contexto, destacam-se as nossas iniciativas sociais. São elas:
● Comitê Mulher: Tem como propósito a promoção da equidade de gênero, o empoderamento e a capacitação das mulheres para assumirem o protagonismo nas comunidades em que estão inseridas.
● A União Faz a Vida: Hoje, é o principal programa de educação da Sicredi e objetiva construir e vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania nas escolas. As professoras têm elogiado muito a melhoria da qualidade de vida delas e dos colégios. O Programa A União Faz a Vida envolve 414 professores. Desses, 395 são mulheres.
● Fundo Social: Com um percentual sobre o Resultado da Cooperativa do exercício anterior, fazemos a diferença nas comunidades em que estamos presentes, aliando desenvolvimento econômico e transformação social. Já contemplamos mais de 50 projetos direcionados a mulheres. São iniciativas que envolvem desde situação de vulnerabilidade até melhoria das comunidades em que elas estão inseridas e, o melhor, muitos deles para o empreendedorismo feminino.
● Cooperação na Ponta do Lápis: Quando falamos do Sistema Sicredi, ao qual a nossa cooperativa pertence, temos mais de 22 milhões de pessoas impactadas por esse programa deeducação financeira gratuita. Aqui, mais de 50% do público são mulheres. A iniciativa visa promover a equidade por meio da educação e melhorar a qualidade de vida das mulheres.
Como as mulheres podem acessar as iniciativas oferecidas pela Sicredi Integração de Estados RS/SC/MG?
Franciele Santos da Silveira – O caminho sempre parte das agências da Sicredi em que elas possuem suas associatividades. Mas, como trata-se de ações sociais e não de patrocínios, também chegam até nós mulheres indicadas por entidades sociais ou econômicas associadas à cooperativa.