O Rio Grande do Sul tem o dever de garantir um futuro digno e sem preocupações para servidores que se aposentam, mas também o de reagir diante do avanço acelerado dos ganhos dos inativos sobre a folha salarial do Executivo. Se faltava um fato concreto para alertar sobre o descontrole na previdência do setor público gaúcho, os dados do primeiro quadrimestre não deixam mais qualquer dúvida sobre a gravidade do que vem ocorrendo. Enquanto a folha de servidores em atividade encolhe, a dos aposentados se expande sem controle, a ponto de ter atingido 54,1% do montante desembolsado com pessoal do Executivo. Se persistir, a situação pode inviabilizar financeiramente o poder público.
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