Pedro

vê choques e empurrões

Força bruta e estratégia: o que vê um jogador de futebol americano

Longe de ser um dos esportes mais populares do Brasil, o futebol americano ganha espaço em cidades gaúchas como Porto Alegre e Santa Maria à base de choques e empurrões. A final do Gauchão 2015, na Capital, contou com quase 2 mil espectadores, e três times gaúchos deverão competir na Liga Nacional deste ano.

Apesar do crescimento, ainda é raro encontrar praticantes do futebol típico dos EUA no Rio Grande do Sul. Um deles é Pedro Boni, 26 anos, atleta do Porto Alegre Pumpkins. Sua função como wide receiver é receber lançamentos e tentar chegar ao fundo do campo adversário.

– O futebol americano é um jogo de conquista de território. Muitas pessoas relacionam isso com força bruta, mas é preciso usar inteligência, estratégia – explica Boni.

Os jogadores do Porto Alegre Pumpkins costumam pagar do próprio bolso para treinar e se equipar – um conjunto com capacete e ombreiras especiais para resistir aos encontrões que caracterizam a prática pode sair por mais de R$ 1 mil. Quando se assiste ao que Boni vê em campo – marcadores dispostos a caçá-lo e derrubá-lo a qualquer custo – entende-se a preocupação com segurança.

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