Em maio de 1967, a então repórter do jornal Zero Hora Tânia Jamardo Faillace e o fotógrafo Reinaldo Soares percorreram as vielas que se formavam em torno da primeira gleba do que, nas décadas seguintes, se tornaria o bairro Restinga.
Nas duas páginas intituladas Restinga, uma "Vila" ao abandono, Tânia relatou o isolamento forçado dos moradores e descreveu o cenário: "A Restinga não tem coisa alguma. Isto é, tem gente. E malocas. Favela da Ilhota, que na solidão da Restinga tornou-se cinco vezes favela".
Depois daquela publicação, Tania, que se tornou escritora e artista plástica, jamais voltou à região.
No início deste mês, porém, à convite da reportagem, ela aceitou percorrer as ruas do agora bairro.
Aos 78 anos, ela mudou a percepção:
Lembro de chegar e ver o pessoal, inclusive, tentando juntar duas tábuas para se abrigar sob elas. Hoje, mais parece a Grande Porto Alegre do que outros bairros da cidade.
Em maio de 1967, a repórter Tânia Jamardo Faillace e o fotógrafo Reinaldo Soares percorreram as vielas do que, nas décadas seguintes, se tornaria o bairro Restinga. Depois daquela reportagem, Tânia jamais voltou à região. Agora, à convite da reportagem, ela aceitou percorrer as ruas do bairro. Aos 78 anos, ela mudou a percepção.
O Passeio
VIDEO 360º
Leia a REPORTAGEM
A história
Início
As remoções
A repórter
O crescimento
A homenagem
A repórter
Em maio de 1967, a então repórter do jornal Zero Hora Tânia Jamardo Faillace e o fotógrafo Reinaldo Soares percorreram as vielas que se formavam em torno da primeira gleba do que, nas décadas seguintes, se tornaria o bairro Restinga. Nas duas páginas intituladas Restinga, uma "Vila" ao abandono, Tânia relatou o isolamento forçado dos moradores e descreveu o cenário: "A Restinga não tem coisa alguma. Isto é, tem gente. E malocas. Favela da Ilhota, que na solidão da Restinga tornou-se cinco vezes favela". Depois daquela publicação, Tânia, que se tornou escritora e artista plástica, jamais voltou à região. No início deste mês, porém, à convite da reportagem, ela aceitou percorrer as ruas do agora bairro. Aos 78 anos, ela mudou a percepção:
— Lembro de chegar e ver o pessoal, inclusive, tentando juntar duas tábuas para se abrigar sob elas. Hoje, mais parece a Grande Porto Alegre do que outros bairros da cidade.