Balneário Pinhal
A prefeitura de Balneário Pinhal estuda a possibilidade de disponibilizar pelo menos duas câmeras térmicas nas entradas dos eventos ao ar livre, que poderão ocorrer durante a temporada de verão. Os equipamentos servirão para medir a temperatura corporal dos participantes, dentro do projeto Cidade Digital, que está em implantação. O projeto prevê também o cercamento eletrônico da cidade. Serão 70 câmeras instaladas nas ruas do balneário e monitoradas a partir de uma sala que ficará na prefeitura.
Ao todo, 31 quilômetros de fibra ótica estão sendo instalados para disponibilizar rede wi-fi gratuita nas praças do balneário. A empresa Smart Tecnologia, responsável pela estrutura, investirá entre R$ 2,5 milhões e R$ 4,5 milhões no serviço e receberá da prefeitura R$ 42 mil mensais.
— Não podemos afastar os turistas, pois dependemos deles. Em até 50 dias estaremos com tudo pronto — afirma a prefeita Marcia Rosane Tedesco de Oliveira, que ainda aguarda posicionamento da Amlinorte (Associação dos Municípios do Litoral Norte) para encaminhar medidas sanitárias específicas para a temporada.
Cidreira
Eventos tradicionais estão cancelados ou poderão sofrer alterações durante o verão. A Concha Acústica, principal ponto de encontro na cidade, não terá agenda no período, e a festa de Réveillon está cancelada, reforça o secretário da Saúde de Cidreira, João Eugênio Bertuzzi de Paula. A celebração em homenagem a Iemanjá, que reúne milhares de devotos em 2 de fevereiro, segue sem confirmação. As medidas têm o objetivo de evitar aglomerações nas ruas.
— Nossa preocupação é muito grande, pois estamos com uma pandemia em andamento. Já estou com medo porque teremos um feriado neste final de semana. Até 23 de dezembro, costumamos ter uma população de 25 mil habitantes. Depois, ela vai para 90 mil — comenta o secretário.
Apesar de Cidreira ter duas alas de atendimento a pacientes com covid-19 — de observação e de emergência — no Pronto-Atendimento e ter adquirido dois respiradores portáteis, a cidade não tem estrutura para casos mais graves. Eles são encaminhados a hospitais em outras cidades, como a vizinha Tramandaí e até Candelária, no Vale do Rio Pardo.