Capão da Canoa
A cidade inaugurou em junho a unidade de isolamento covid-19, no bairro São Jorge. Criada num prédio cuja construção iniciara na gestão passada e que não havia sido finalizada, a estrutura recebeu reparos elétricos, hidráulicos, pintura e colocação do telhado.
O posto 24 horas de Capão da Canoa tem dois médicos clínicos por turno, mantém 42 leitos e conta com cinco respiradores. Referência na região, atende pacientes de diferentes cidades do litoral gaúcho. No período mais intenso da pandemia, chegou a receber 140 pessoas por dia. Hoje, são cerca de 60 atendimentos diários.
— Pretendemos manter essa unidade até o final da pandemia. Depois, vamos analisar se ela se tornará uma unidade de pronto-atendimento — diz a secretária municipal da Saúde, Ângela Schardosim.
Nesta semana, o comitê municipal de combate ao coronavírus definiu as primeiras medidas sanitárias para o próximo veraneio. Mas elas ainda serão discutidas e poderão sofrer alterações até serem aplicadas.
Em virtude da pandemia, Capão da Canoa ainda não definiu se cancelará a tradicional festa de Réveillon. No ano passado, nesta época, por exemplo, a prefeitura já havia encaminhado a licitação para a contratação dos fogos de artifício. O secretário de Turismo, Indústria e Comércio, Everson Michel, porém, garante que a cidade oferecerá atrativos diversos aos turistas, caso a festa realmente não se confirme.
— Estamos preparando uma temporada com base nos protocolos de saúde estabelecidos pelo Estado e por decretos do município — ressalta.
Michel destaca que a temporada de verão na cidade já inicia no mês que vem. Neste ano, porém, devido ao pleito eleitoral se prolongar até 15 de novembro, os contratos de temporada, a elaboração de programação e a veiculação de destinos turísticos só poderão ser feitos depois das eleições.
— Teremos apenas de 20 de novembro até 15 dezembro para fazermos todos os processos de contratação. Shows de janeiro, provavelmente, só poderão ser contratados em janeiro — aponta.
Depois de enfrentar quatro ressacas ao longo deste ano, o calçadão da beira-mar começou a receber obras, como o conserto do passeio público, no valor de R$ 80 mil, e a reforma de 10 passarelas de acesso à areia. Esta última ação não terá gasto público porque faz parte de um contrato com uma empresa de publicidade, que reconstruirá as passagens e as usará para a instalação de anúncios. Também foram colocados dispensers com álcool em gel ao longo da Avenida Beira-Mar e nas praças da cidade.
Xangri-lá
Placas orientando os banhistas estão instaladas nas passarelas de acesso à faixa de areia. Outra ação para tentar evitar aglomeração foi a interdição da praça central, a Ramiro Correa, e até o desligamento das luzes no local, à noite. De acordo com o prefeito, Cilon Rodrigues da Silveira, o isolamento da praça deve continuar ainda neste mês e será novamente avaliado. A prefeitura também aguarda orientações da Amlinorte para definir as medidas sanitárias.
Para reduzir as crateras presentes nas vias da cidade, a administração municipal de Xangri-lá pretende pavimentar 10 ruas com asfalto. Um outro trecho, na rotatória da Avenida Paraguassú com a Rua Rio Jacuí, receberá bloqueto de concreto por conta do trânsito intenso.
Torres
A prefeitura, por enquanto, não confirma a realização de festa de Réveillon na cidade. Norman Machado, diretor de Comunicação da prefeitura, informa que a administração tem feito reuniões com representantes das entidades e das associações do município para criar um plano de prevenção para a temporada de verão. A meta é ter esse conjunto de regras para atendimento e protocolos a serem seguidos até o início de dezembro.
— Estamos elaborando panfletos com os cuidados e as regras à beira-mar para evitar a propagação da covid-19, que serão distribuídos aos veranistas — anuncia Machado.