Vanderson está colocando pressão na lateral direita. Aos 19 anos, o guri com passagem pelas seleções de base mostra força ofensiva e bom acabamento. Precisa de alguns ajustes defensivos e uma melhora física para suportar um jogo inteiro na alta intensidade com que joga. Ou seja, nada impossível de corrigir.
A cada oportunidade como titular, Vanderson aumenta a interrogação do torcedor em relação à estabilidade de Victor Ferraz. A lateral direita é uma posição com carência elevada no futebol brasileiro. Não à toa, Tite aposta em Gabriel Menino, que antes de virar volante jogou pelo lado na base do Palmeiras.
A linha sucessória de Daniel Alves tem Danilo, que custa a se firmar na Seleção, e jovens como Emerson Royal, Guga e Dodô, esse do Shakhtar. Ou seja, o Grêmio tem em mãos um diamante que pode valer muito ali na frente. Mas é preciso colocá-lo para jogar, dar-lhe rodagem e, principalmente, confiança.
Vanderson, aliás, não é o único candidato à lateral em 2021 feito na Arena. Felipe Albuquerque, 21 anos, voltou ao clube em janeiro, depois de fazer uma Série B segura pelo Brasil-Pel. O guri havia feito três jogos entre 2019 (Série A) e 2020 (Gauchão) pelo profissional. No Xavante, atuou em 22 jogos, o que fez aparecerem ofertas para 2021.
Jogador firme na marcação e menos virtuoso no ataque, ele preferiu voltar ao Grêmio e apostar em uma chance com Renato. Na segunda, contra o Brasil-Pel, ficou no banco de Vanderson.