
Localizada em Casca, no norte gaúcho, a indústria de ração animal Mig-plus se prepara para lançar uma linha que vai atender a nutrição de peixes. A empresa trabalha há 33 anos com linhas de suínos, aves e bovinos (de corte e leite).
Para entrar no novo mercado, há dois investimentos em andamento, que totalizam R$ 40 milhões. O primeiro é uma nova fábrica de extrusão e laminação, que abre caminho para o mercado da aquicultura.
O segundo visa equipamentos para aumentar a capacidade de peletização (transformação de farelos em granulados). A expectativa é que essa produção comece ainda no primeiro semestre de 2025.
— Com essa expansão, dobraremos de tamanho — disse o CEO da companhia, Tadeu Migliavacca.
O crescimento médio da empresa é de 12% ao ano. Em 2024, bateu o recorde de produção, com aumento de 25% ante o ano anterior. A tendência de crescimento é uma boa notícia para o município de Casca: a empresa está nos primeiros lugares da lista do maior Valor Adicionado Fiscal (VAF), índice usado para calcular a participação das companhia nas cidades.
Hoje a Mig-plus emprega 440 funcionários, além de 230 técnicos e profissionais do setor comercial. De toda a produção, 55% fica no RS e o restante vai para outros estados brasileiros ou é exportado ao Uruguai e Paraguai.
A indústria ganhou relevância ao criar uma ração para alimentar leitões durante o desmame, o que reduziu a mortalidade desses animais na fase inicial da produção de suínos.
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