GZH
O desastre climático que se abate sobre o Rio Grande do Sul está impondo desafios sem precedentes para os administradores públicos dos municípios atingidos pelas cheias e também para os poucos que não foram afetados diretamente pela enxurrada. Os primeiros, especialmente os prefeitos de cidades devastadas pela água, devem ter como prioridades salvar os munícipes ameaçados, acolher os desabrigados e assegurar o funcionamento de serviços básicos, para só então começarem a pensar na reconstrução. Será uma tarefa igualmente árdua. Há casos, inclusive, de comunidades inteiras que precisarão ser realocadas para outras áreas dos municípios. Dos demais gestores, os de áreas livres da inundação, o que se espera é que sejam solidários, auxiliem os vizinhos necessitados, cuidem de suas populações e, principalmente, que não tentem tirar vantagem da desgraça alheia.
- Mais sobre:
- opinião rbs
- editorial