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Embora o governo federal ainda esteja devendo um posicionamento mais conclusivo sobre a reconstrução do Rio Grande do Sul, que não se limite a ajudas eventuais contaminadas pelo viés político, a suspensão temporária do pagamento da dívida representa um alívio momentâneo para o Estado. Ao condicionar a aplicação das parcelas adiadas num fundo específico para minimizar os impactos da enchente, o Ministério da Fazenda dá fôlego ao governo estadual para melhor gerir suas finanças e, ao mesmo tempo, se previne de um eventual pedido de isonomia por parte dos demais Estados devedores. Mas o auxílio, anunciado com questionável alarde, deve ser considerado sob sua real dimensão.
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