
Entre os dias 13 e 17 de outubro, um grupo de prefeitos dos 23 municípios que integram a Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) estarão em Brasília para discutir e cobrar soluções para pautas relevantes para o desenvolvimento regional.
Os temas prioritários foram definidos em reunião dos prefeitos na última sexta-feira (26) na sede da entidade, em Pelotas. A primeira agenda será uma reunião na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O fim do contrato de concessão do Polo Rodoviário Pelotas, administrado pela Ecovias Sul, em março de 2026, é uma das maiores preocupações dos prefeitos.
— Principalmente pela preocupação da conservação, da segurança pública, da assistência às vítimas de acidente, porque nenhum dos municípios tem qualificação técnica para salvamento com rapel, (ou) infraestrutura para retirada de caminhões com cargas perigosas — afirma o presidente da Azonasul e prefeito de Pinheiro Machado, Ronaldo Madruga (PP).
Para Madruga, o governo federal precisa apresentar aos prefeitos uma definição sobre quais serão os serviços oferecidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A autarquia deve assumir a manutenção o trecho que compreende 457 quilômetros na BR-116 entre Camaquã e Jaguarão e BR- 392 entre Rio Grande e Santana da Boa Vista.
— Principalmente, porque os municípios não têm como fazer socorro, não têm como fazer essa parte — aponta Madruga.
Os prefeitos irão até a bancada gaúcha no Congresso para expor a insegurança com a interrupção dos serviços. O documento também será entregue ao Ministério Público Federal.
Outras pautas
Os prefeitos da Azonasul também buscam discutir com a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, a divisão dos royalties do petróleo.
Outra demanda é para que o Senado e a Câmara dos Deputados façam uma compilação das legislações de Defesa Civil, mudando os critérios e permitindo acesso a recursos de forma mais imediata.
— A gente pleiteia recursos mediante projeto básico dos municípios para fazer a reconstrução das vias necessárias, porque da forma como vem se operando hoje, leva mais de seis a sete meses para poder ter liberação de um recurso da Defesa Civil — afirma Madruga.
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