
Segundo o governo do Rio Grande do Sul, a previsão é de que sejam removidos mais de 457 mil metros cúbicos de sedimentos do Canal de São Gonçalo, em Pelotas, no sul do Estado. O objetivo é garantir a profundidade mínima de 5,50m nos principais trechos de navegação.
O canal liga a Lagoa Mirim à Lagoa dos Patos e tem cerca de quatro quilômetros de extensão. Conforme a Portos RS, empresa pública responsável pelo sistema hidroportuário do Rio Grande do Sul, a nova etapa vem após a cheia de junho de 2025 impactar o cronograma previsto inicialmente, que trouxe um volume ainda maior de sedimentos para ser dragado.
O trabalho de limpeza dessas hidrovias integra o lote dois de dragagens emergenciais contratadas pela empresa. São R$ 731 milhões voltados à recuperação da navegabilidade.
As dragagens também avançam nos canais de Pedras Brancas e Leitão, na bacia do Guaíba. Ainda neste mês, está previsto o início dos trabalhos em outros dois canais no sul do Estado: Feitoria e do Rio Grande, que teve o contrato assinado na semana passada. Em outubro, a dragagem deve iniciar no Canal Furadinho.
Os sedimentos retirados das hidrovias são encaminhados para uma área de descarte específico para tratamento e monitoramento do material.





