
A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) vai receber R$ 26,2 milhões para expandir a pesquisa e qualificar a infraestrutura em três projetos. Os recursos serão destinados tanto à aquisição de novos equipamentos quanto à melhoria de edificações.
Os investimentos incluem a criação de um novo espaço para pesquisa com equipamentos de grande porte, que ficará disponível a toda comunidade acadêmica, o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e sustentáveis para a cadeia produtiva do arroz, e a compra de equipamentos para pesquisa de materiais.
Os editais foram aprovados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Novos laboratórios em Capão do Leão
O projeto do Centro de Inovação em Sistemas Agroalimentares Sustentáveis prevê a criação do primeiro espaço de laboratórios multiusuários da UFPel. Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Marcos Corrêa, o local reunirá equipamentos de grande porte e estará disponível para toda a comunidade acadêmica, não apenas da UFPel, mas também de outras instituições.
— A partir do momento em que temos um espaço sob gestão da universidade, conseguimos garantir o compartilhamento dessa infraestrutura, permitindo um uso mais otimizado — destacou Corrêa.
O investimento de R$ 5,5 milhões será destinado à reforma do prédio do Centro de Lazer e Atividade Física e da Faculdade de Meteorologia, no Campus Capão do Leão. O local contará com oito laboratórios e um auditório com capacidade para 120 pessoas.
No mezanino, será instalada uma nova área para a incubadora de empresas da UFPel, a Conectar. O espaço terá capacidade para abrigar três empresas, com foco na criação de startups voltadas ao setor agropecuário. O cronograma prevê 14 meses de obras, com início no primeiro semestre de 2026.
Cadeia do arroz e pesquisa de materiais
Outro projeto, de desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para a cadeia produtiva do arroz, receberá R$ 11,1 milhões. O objetivo é desenvolver tecnologias inovadoras e sustentáveis aplicáveis a todas as etapas da produção do cereal.
Do total de recursos, R$ 8 milhões serão investidos na compra de equipamentos e o restante destinado ao custeio de insumos para as pesquisas.
Já o Programa de Pós-Graduação em Ciências e Engenharia de Materiais receberá R$ 9,6 milhões para um projeto que busca ampliar a capacidade de pesquisa de materiais com a compra de oito equipamentos de grande porte.
Segundo Corrêa, os novos equipamentos poderão ser utilizados por estudantes e pesquisadores de todos os cursos e programas da Universidade.
— A pesquisa de materiais, por exemplo, pode ser realizada prospectar compostos que possam ser úteis em diferentes áreas do conhecimento. Pode ser um material de construção, biomedicina, materiais para aplicação no agro, entre outras áreas.
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