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"SIM Swap": saiba como funciona o golpe do chip e como não ser uma vítima

Novo golpe permite que criminosos tenham acesso a mensagens, e-mails, redes sociais e contas bancárias 

Zero Hora

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Ronaldo Bernardi/Agencia RBS
Golpistas se passam por clientes de operadoras, alegam perda ou roubo do aparelho e solicitam a substituição do chip.

Um novo golpe está deixando usuários com muitos prejuízos. O "SIM Swap", ou "golpe do chip" ocorre quando criminosos assumem o controle do número de celular da vítima ao transferi-lo para outro chip, sem autorização.

Com isso, é possível ter acesso a mensagens SMS, e-mails, redes sociais e contas bancárias, conseguindo inclusive receber códigos de autenticação usados em sistemas de segurança. Assim, redefinem senhas, invadem perfis e realizam fraudes financeiras.

Como ocorre o golpe?

Com técnicas de engenharia social, os golpistas se passam por clientes de operadoras, alegam perda ou roubo do aparelho e solicitam a substituição do chip.

Quando o novo SIM é ativado, o original é automaticamente desativado, assim o número da vítima passa a funcionar no celular dos criminosos.

Com o número clonado, os golpistas podem:

  • Acessar contas bancárias e emitir novos cartões de crédito
  • Fazer transferências via Pix e contratar serviços financeiros
  • Usar dados pessoais (como CPF e RG) para abrir contas falsas, pedir empréstimos e aplicar golpes de falsidade ideológica
  • Extorquir amigos e familiares, se passando pela vítima em mensagens

Sinais de alerta

Alguns indícios podem indicar que você foi vítima do golpe:

  • O celular perde o sinal de forma repentina e sem explicação
  • Você deixa de receber chamadas, mensagens ou códigos de autenticação
  • Há tentativas de login desconhecidas em redes sociais, e-mails ou bancos
  • Notificações de segurança informam alterações em suas contas

Como se proteger

Especialistas em cibersegurança reforçam que a prevenção é o melhor caminho. Confira as recomendações:

  • Evite divulgar dados pessoais em redes sociais ou sites suspeitos
  • Use senhas fortes e diferentes para cada conta
  • Prefira autenticação em duas etapas por aplicativos (como Google Authenticator) em vez de SMS
  • Defina um PIN para o chip — operadoras como Vivo, TIM e Claro permitem alterar o código de segurança nas configurações do celular
  • Fique atento a mudanças no funcionamento do aparelho e entre em contato com a operadora se houver qualquer irregularidade

O que fazer se cair no golpe?

Se você desconfiar de clonagem ou já tiver sido vítima:

  • Registre um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima
  • Troque as senhas de e-mails, redes sociais e bancos
  • Contate sua operadora de telefonia para bloquear o chip fraudulento e recuperar o número
  • Avise familiares e amigos, para que não caiam em possíveis golpes feitos em seu nome
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