
A suspeita de que o rapper Hungria tivesse sofrido uma intoxicação por metanol foi descartada nesta segunda-feira (6). Os exames realizados pelo rapper não detectaram metanol nem derivados em seu sangue. A informação foi divulgada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha em entrevista ao Metrópoles.
"Ele já teve alta, está em casa. Durante o acompanhamento, já havia sido solicitado um exame para detecção do metanol pela rede privada, mas o Ministério da Saúde ajudou no acesso ao centro de referência de toxicologia do SUS, que fez a detecção mais rápida e destacou a ausência do metanol. Não só do metanol, mas também de seus derivados, como o ácido fórmico", afirmou à publicação.
Hungria recebeu alta no domingo (5) após ficar quatro dias internado em Brasília. Conforme o boletim médico divulgado pelo hospital DF Star, o cantor teve "excelente evolução clínica" e deverá seguir com os cuidados em casa.
"O Hospital DF Star informa que o paciente Gustavo da Hungria Neves apresentou excelente evolução clínica, recebendo alta hospitalar no dia de hoje. Deverá seguir cuidados clínicos e reavaliação médica ambulatorialmente", diz o comunicado.
Entenda o caso
Hungria foi internado na manhã de quinta-feira (2) após suspeita de ter ingerido uma bebida adulterada. Essa suspeita ocorreu em função dos sintomas que ele apresentou, como dor de cabeça, náuseas e visão turva. No período hospitalizado, o artista chegou a ficar na unidade de terapia intensiva (UTI).
Imagens de câmeras de segurança mostraram o rapper comprando bebidas alcoólicas em uma distribuidora em Vicente Pires, no Distrito Federal, horas antes de ser internado.
No vídeo, ele estaria em um estacionamento em frente ao local e adquirindo latas de energético e garrafas de vodca. O local foi fechado ainda na tarde de quinta-feira, e a Polícia Civil apreendeu garrafas vendidas no local.
O governo do Distrito Federal também informou que o local foi interditado pela Vigilância Sanitária por falta de licença de funcionamento e comercialização de bebidas alcoólicas clandestinas.
Em nota enviada ao g1, a distribuidora afirmou que comercializa "produtos com certificado de origem, todos devidamente acompanhados da nota fiscal, assegurando a qualidade e a legalidade de cada item disponibilizado".
Os irmãos de Hungria relataram ainda que, durante a madrugada, o cantor teria pedido bebida em um segundo estabelecimento, não identificado pela família.
Fique por dentro do que é notícia no RS, no Brasil e no mundo: baixe o app de GZH e acompanhe a Rádio Gaúcha de graça no seu celular