
A Brigada Militar (BM) não deverá contar com novas câmeras corporais em 2025. É o que afirma o comandante-geral da corporação. Atualmente, mil câmeras estão em uso, sendo 910 distribuídas pelos batalhões de Porto Alegre e outras 90 usadas pelo Departamento de Ensino da Brigada e pelo 4º Regimento de Polícia Montada.
O uso de câmeras corporais completou um ano no dia 30 de setembro. Conforme a BM, neste período, houve queda nos registros de crimes como:
- Resistência: - 87%
- Desacato: - 70%
- Desobediência: - 65%
Apesar dos resultados positivos, a corporação não projeta novas instalações antes de 2026.
— Nós não temos um plano de ampliação, de aquisição de novos equipamentos. A partir do ano que vem, a gente tem que pensar em termos de reposição do básico para a execução do policiamento ostensivo, como coletes, viaturas e equipamentos em geral, para depois pensar numa expansão para outros cantos de Estado — afirma o coronel Claudio dos Santos Feoli, comandante-geral da BM.
Aquisição de novas câmeras
Segundo o coronel, a futura ampliação de uso de câmeras deve se dar no efetivo dos comandos do Delta do Jacuí e Metropolitano da Brigada Militar.
Dois caminhos devem permitir a aquisição de novas câmeras. Um deles é a assinatura de um aditivo ao atual contrato, feito ainda este ano, o que ampliaria em mais 250 equipamentos. O outro caminho é um aporte de R$ 23 milhões do governo federal, resultado de uma seleção realizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em que o Rio Grande do Sul foi contemplado. O edital deve permitir a aquisição de mais 1.745 câmeras corporais.


