
Renê da Silva Nogueira Junior, empresário preso pelo assassinato do gari Laudemir de Souza Fernandes, afirmou em uma carta, entregue à defesa na segunda-feira (25), que o crime aconteceu por "acidente". O caso ocorreu em Belo Horizonte, Minas Gerais.
"O que aconteceu foi um acidente com a vítima", diz a carta, escrita a próprio punho.
Na carta, o empresário relatou ainda que entregou uma procuração a um dos advogados para que realizasse sua defesa e solicitou que não haja novas mudanças na condução de sua defesa.
No último dia 18, a equipe de advogados que havia assumido o caso abandonaram o processo, alegando "motivos de foro íntimo". Na ocasião, o advogado, Dracon Cavalcanti Lima assumiu a defesa.
Nesta segunda-feira (25), porém, foi protocolado um novo defensor para o empresário nos sistemas da Justiça. Trata-se de Bruno Silva Rodrigues, advogado do Rio de Janeiro.
Na carta, Renê declarou que confia no trabalho de seus advogados e destacou que se sente bem representado tanto pela nova equipe jurídica, quanto pela anterior.
Confissão do crime
No último 19, Nogueira Junior, que está preso desde o dia 11 de agosto, confessou o assassinato de Laudemir de Souza Fernandes, 44 anos.
Segundo a polícia, Nogueira Junior atirou contra Fernandes após se irritar com a presença de um caminhão de lixo que estava parado, impedindo o fluxo de carros na rua enquanto aguardava os garis coletarem o lixo.
O empresário queria passar com seu carro e inicialmente ameaçou atirar na motorista do caminhão, mas acabou disparando contra Laudemir, que fazia a coleta.




