
Diego Brito da Silva, 32 anos, foi identificado como a pessoa encontrada carbonizada em São Leopoldo, no Vale do Sinos, em 5 de fevereiro. A identidade foi confirmada com o resultado de um exame feito pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), que comparou materiais genéticos da vítima e de sua mãe.
Silva era dono de uma empresa especializada na montagem de estruturas para eventos. Segundo a Polícia Civil, ele foi sequestrado no local de trabalho dele, no bairro Campina, por indivíduos armados que disseram ser policiais e vestiam coletes balísticos.
Horas após o rapto, o corpo foi localizado ao lado de um carro em chamas no bairro São Miguel, também em São Leopoldo. O veículo havia sido roubado. Conforme a investigação, a vítima foi alvo de tiros e estava com as mãos algemadas quando o corpo foi localizado.
— Estamos trabalhando com algumas linhas de investigação, mas, por enquanto, não podemos divulgar mais informações. Aguardamos algumas decisões judiciais — disse a delegada Graziela Zinelli sobre o andamento da apuração do crime.
Segundo a polícia, a vítima tinha antecedentes criminais por ameaça, desacato, embriaguez, homicídio doloso, tentativa de homicídio e lesão corporal.