Seis pessoas foram presas em Porto Alegre, Alvorada e Esteio, na Região Metropolitana, na manhã desta terça-feira (17), suspeitas de integrar uma quadrilha que aplicava o golpe do falso aluguel no litoral de Santa Catarina.
A segunda fase da operação Anúncio Fake foi realizada pelo Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos do Ministério Público de Santa Catarina (CyberGaeco/MPSC), Polícia Civil de Bombinhas e contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (Gaeco/MP-RS).
Além das seis ordens de prisão, 40 agentes cumpriram outros sete mandados de busca e apreensão nas três cidades gaúchas. Os presos são suspeitos de anunciar imóveis para alugar em praias de Santa Catarina, receber valores e quando as vítimas percebiam, ou o imóvel não existia, ou não estava para alugar.
Os golpistas empregavam dados de anúncios e de imóveis verdadeiros para dar maior credibilidade nas informações publicadas em plataformas virtuais. Eles operavam no litoral catarinense desde 2018. Os crimes apurados são de estelionato eletrônico, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A investigação também identificou pessoas que emprestavam suas contas bancárias para a lavagem de dinheiro, chamados “laranjas”. Ainda está sendo contabilizado o número exato de vítimas.
Até o momento, pelo menos R$ 150 mil foram bloqueados nas contas bancárias dos investigados. Este valor, assim como veículos e imóveis, que estejam na posse dos alvos, foram indisponibilizados pela Justiça.
Na primeira fase da operação, deflagrada em 13 de setembro de 2023, dois mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos Estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul.
