
A Justiça decretou em regime de plantão, na madrugada desta sexta-feira, a prisão preventiva dos três suspeitos do latrocínio da representante comercial Cristine Fonseca Fagundes, 44 anos. Um deles já foi preso. As informações são da Rádio Gaúcha.
Cristine foi assassinada com um tiro na cabeça pelos bandidos na frente da filha de 17 anos quando esperava dentro do carro outro filho, de 12 anos, na frente do colégio Dom Bosco, na Rua Eduardo Chartier, no bairro Higienópolis, zona norte de Porto Alegre. O crime ocorreu por volta das 18h de quinta-feira.
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– Temos provas suficientes do envolvimento dos três suspeitos, como celulares, entre outros, além do fato de que testemunhas e vítimas reconheceram o trio (incluindo reconhecimento por foto) –, diz o delegado Alexandre Vieira, titular da 9ª Delegacia e responsável pelo caso.
A Polícia Civil chegou a prender cinco suspeitos, mas apenas conseguiu confirmar o envolvimento de um deles, Fabrício Farias, de 20 anos. Ele disse que estava com mais dois comparsas, já identificados, e que um deles foi o autor do disparo. Ressaltou que o tiro teria sido acidental pelo fato de que o homem se assustou com o movimento de Cristine que apenas tentava tira o cinto de segurança.
O delegado Vieira diz que os assaltantes cometeram uma sequência de crimes, seis ao todo, antes do ataque a Cristine. Inclusive, no momento do latrocínio, os três estavam junto com um homem vítima de sequestro relâmpago e que teve o carro roubado pelo trio.
Buscas
A polícia fez buscas aos dois suspeitos durante toda a madrugada, em locais como o Campo da Tuca, na Bom Jesus, entre outros.
O prazo para conclusão do inquérito é de dez dias e os três serão indiciados pelos seis roubos e claro, pelo latrocínio da representante comercial.
O carro de Cristine, um Honda Fit, não foi levado e hoje será periciado na tentativa de se encontrar provas como fios de cabelo, entre outros. Testemunhas e vítimas foram ouvidas durante toda a noite. O flagrante do preso foi homologado às 3h de hoje.
Sobre o suspeito detido, já encaminhado para o presídio, Vieira diz que ele já havia sido indiciado por ele há seis meses pelo roubo de uma adolescente.
– Mas ele foi para o presídio depois de indiciado, ficou seis meses e já estava solto, voltando para o crime –, ressalta o delegado Vieira.