
O Rio Grande do Sul registrou nesta sexta-feira (23) a 25ª morte causada por dengue neste ano. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a vítima era uma mulher de 48 anos de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana, que tinha comorbidades. Ao todo, o Estado já teve mais de 22 mil casos confirmados em 2025.
Também foi registrada nesta sexta a morte de um idoso de 87 anos de Carazinho, no norte do Estado. Ele também tinha comorbidades.
Essa é a terceira morte causada pela doença no Estado neste ano. Todas ocorreram em Carazinho.
De acordo com boletim atualizado pela SES, até o momento o Rio Grande do Sul tem 314 casos de chikungunya confirmados no ano, sendo 285 autóctones, ou seja, que foram contraídos no local do diagnóstico.
Os casos autóctones se concentram no município de Carazinho (247), que detém 78% das confirmações. Em seguida, aparecem Salvador das Missões (22) e Cerro Largo (3). O restante está distribuído entre Coqueiros do Sul, Cachoeira do Sul, Nova Boa Vista, Tapejara, Não-Me-Toque e Pelotas.
Atenção na Capital
Porto Alegre é o município que mais teve mortes causadas por dengue em 2025, com 11 casos fatais até o momento. Neste sábado (24), equipes das Unidades de Saúde Farrapos, Diretor Pestana, Fradique Vizeu e Mário Quintana farão mutirões com visitas em residências para identificar e eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
A prefeitura disponibiliza atendimento a pessoas com sintomas de dengue e hidratação aos pacientes na tenda na Avenida Manoel Elias, no bairro Passo das Pedras, todos os dias.
O funcionamento da estrutura ocorre sempre das 8h às 22h, mas com acolhimento de pacientes somente até as 20h30min. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esclarece que a medida é necessária "devido à complexidade dos atendimentos e para respeitar os limites operacionais da equipe e do local".
Além disso, seguem sendo disponibilizadas as tendas de hidratação montadas pelo Exército ao lado dos postos de saúde Camaquã, Modelo, Primeiro de Maio, Santa Fé e Timbaúva.